Sou daquelas pessoas que me considero asseado mental, nunca tive a ousadia ou coragem de comprar uma daquelas revistinhas que fazem parte da vida do dia-a-dia de algumas pessoas, falo claro das ditas revistas cor-de-rosa.
Não tenho nada contra, é um negócio como qualquer outro e só compra quem quer, o facto é que para problemas iguais com pessoas diferentes têm dimensões diferentes, por exemplo há tanta gente a casar e descasar, tanta gente com problemas uns maiores outros menores, mas se for alguém conhecido vira noticia, nunca percebi porque…siga.
Falo disto porque nestes últimos dias de visitas aos locais mais porreiros do pais que são consultórios, têm sempre uma carrada de revistas já ultrapassadas, descobri uma ainda quando o José Castelo não sei das quantas era homem, ou tentava ser, e outras coisas engraçadas, numa delas vinha que uma determinada personalidade tinha feito obras em casa e mudado a casa de banho…mas que raio de coisa esta, será que é interessante a gente sentar-se e pensar, hum aquela senhora faz os seus alívios numa sanita italiana da marca XXX, por amor ao santo mais amigo.
Uma coisa é certa a leitura daquelas revistam é uma coisa de outro planeta, mas uma conclusão tirei, se vocês querem saber alguma notícia antiga, quem namorava com quem ,ou mesmo quem era pai ou outra coisa qualquer , é fácil, passem num consultório qualquer e terão a resposta, é fácil, consultório que se preze da moda têm no mínimo 10 revistas com mais de um ano.
Esta minha postura de indiferença a intrigas e cusquices e mal -dizentes que não me parecem dignas de eu perder o meu precioso tempo estende-se também à minha vida pessoal, sabendo que os meus amigos chegados(não aqueles que eu conhecia a meia dúzia de dias) que não me meto em disputas e evito problemas , e que não são comigo e que acho que devem ser resolvidas entre eles como adultos e seres humanos que são . Isto tem-me permitido manter muitas das minhas amizades com pessoas que se odeiam mutuamente por coisas que não lembra ao diabo , sem que isso mexa em nada entre mim e elas pessoalmente, contudo no meu asseio mental tento sempre passar ao largo destas tempestades.
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